terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

As sacolinhas, o meio ambiente, os imbecis e as avós.



Só há dois lugares no planeta em que as sacolinhas de plástico vagam livres pelo meio ambiente: no filme Beleza Americana e na cabeça dos supermercadistas do Espírito Santo.

Não conheço nada mais reciclável que as famigeradas sacolinhas, que depois de utilizadas para transportar de forma prática e confortável as compras para casa, ainda são empregadas para acondicionar produtos a serem levados ao freezer, como saco de lixo de pia, banheiro e até mesmo de toda a casa, além de um sem número de outras utilidades que podem surgir na cabeça de cada um (falando em cabeça de cada um, o Capitão Nascimento também usa a sacolinha, como você poderá ver em Tropa de Elite).

A grande verdade é que ninguém chega em casa do supermercado e joga as sacolinhas ao léu. Nada é mais reciclada do que elas.

Daí que o argumento ambientalista utilizado pelos que querem simplesmente cobrar (em dobro) pelas sacolinhas é de uma falta de honestidade impressionante.

As sacolas normalmente são remetidas, envolvendo lixo, para o depósito, onde podem ser retiradas do ambiente e devolvidas de forma reciclada, até porque os sacos plásticos de lixo não biodegradáveis continuam sendo vendidos nos mesmos supermercados que de repente foram convertidos ao Neo Greenpeaceismo.

A ganância é impressionante e não tenho nada contra quem gosta de ganhar dinheiro, mas acho completamente desnecessário pisotear na inteligência do povo para tanto.

Ah, façam-me o favor, chamem suas avós de imbecis, pois eu estou fora!

Um comentário:

  1. Legal, demais!
    Gostei do seu jeito de comentar sobre as sacolas e as avós, coitadas!
    E esse vídeo, não vi o tal filme mas é hilário!
    Uma simples sacolinha, "inspira tanto"...*
    Nossa, adorei aqui. Delícia!
    Beijo.

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